SLIPKNOT (Rock in Rio)

Slipknot, o melhor show de metal do Rock in Rio, para alguns.

Por Bruno Eduardo

Lugar de palhaço é no circo! Não é isso? Era.

No Rock in Rio os palhaços batem cabeça, se jogam de alturas consideráveis, e promovem quebradeira total. Aqui, aprendemos que a ordem era não ter expectativa alguma. O Slipknot - que embora estivesse sendo muito aguardado por alguns -, surpreendeu o “game”, quebrou a banca e conseguiu ainda aquecer o público para o Metallica, que viria em seguida.

Com o clássico modelito dos macacões vermelhos, o vocalista Corey Taylor agitava-se no palco de forma incontrolável. E o que dizer de, Chawn Crahan, o palhaço esquizofrênico, que se encontrava numa epécie de OVNI, formado por latões, onde ele mesmo, atacava de “percussionista”(?) - logo no início numa espécie de tema de abertura.

Lançando rapidamente o hit "Wait and Bleed", o grupo proporcionava as maiores (em quantidade e tamanho) rodas punks do Rock in Rio 2011. Algo só comparado ao show do Sepultura, na última edição, em 2001. Versões selvagens de "Liberate" e "Duality", mantiveram a galera batendo cabeça.

Corey fez questão de lembrar ao público que estava com saudades do país, e em um determinado momento pediu para que todos pedissem mais. Devidamente atendido pela multidão, o grupo arregaçou as mangas e sacudiu a galera com a excelente "Before I Forget".

Sempre performáticos, eles não economizaram nos gestos e nas atitudes teatrais. Certamente o grande momento do show, foi um mosh pit (único do festival) catedrático, que causou alvoroço aos seguranças. Para os fãs, conhecedores da cartilha, o Slipknot manteve as expectativas com um set list feroz.

O destaque individual, ficou mais uma vez à cargo do tremendo batera Joey Jordison. Joey é considerado uma espécie de "craque do time" - uma das grandes referências de bateristas da nova geração. Mesmo com grandes atrações, a apresentação foi considerada por alguns mais empolgados, como o melhor show da noite.

Quem assina?